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A internação para usuários de drogas: diálogos com a reforma psiquiátrica

A biblioteca eletrônica SciELO abrange uma coleção selecionada de periódicos científicos brasileiros. Com o intuito de disponibilizar informações sobre o uso de drogas visando o cuidado, com foco no tratamento, o Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas veicula o artigo "A internação para usuários de drogas: diálogos com a reforma psiquiátrica", publicado, em 2013, na biblioteca eletrônica SciELO.

Resumo

O artigo tem como objetivo analisar as variantes do cuidado para pessoas em sofrimento decorrente do uso de drogas, tecendo um paralelo com o percurso da reforma psiquiátrica brasileira. Para isso, apresenta-se um breve panorama das conquistas da reforma psiquiátrica para o processo de cuidado no campo da saúde mental, levantando questionamentos sobre a implantação dessa forma de cuidado no tratamento do usuário de drogas. Aponta-se para os perigos advindos do rumo atual que o campo tem tomado devido à utilização indistinta de paradigmas contraditórios que defendem práticas de internação de longo prazo.

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Fonte - Biblioteca SciELO

Consumo excessivo de álcool atinge mais de 40% dos menores de 15 anos

O uso abusivo de álcool está caindo nos 40 países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e em seus parceiros-chave, mas os jovens impedem que as estatísticas sejam melhores. Nas pesquisas realizadas até agora neste século, 43% dos jovens menores de 15 anos e 41% das jovens já experimentaram o consumo excessivo. Antes, os números eram, respectivamente, 30% e 26%. O primeiro estudo da OCDE sobre o alcoolismo, divulgado na manhã desta terça-feira em Paris, revela também que o álcool se tornou, nos últimos 30 anos, a quinta causa de morte e invalidez. Anteriormente ocupava o oitavo lugar.

A OCDE se junta à Organização Mundial de Saúde (OMS) no combate ao alcoolismo. Do ponto de vista econômico, afirma o secretário-geral da OCDE, Ángel Gurría, “esse relatório demonstra que mesmo as políticas mais caras de prevenção do alcoolismo compensam no longo prazo”. Os custos do alcoolismo não se medem apenas pelo número de mortos (2,5 milhões por ano no mundo todo), mas também como causa de doenças, violência e acidentes de trânsito. O relatório, intitulado “Combate ao consumo nocivo do álcool”, está disponível no site da organização.

A tendência é, em termos gerais, positiva nos países da OCDE. O alcoolismo caiu 2,5% nos últimos 20 anos. A média se situa em 9,1 litros anuais de álcool puro por pessoa. Acima dessa média estão no topo da lista os países em que mais se bebe: Estônia, Áustria, França, Irlanda e República Tcheca. Os países que consomem menos álcool são Indonésia, Turquia, Índia, Israel e México. Especialmente importantes são os dados sobre o México, onde a cultura muçulmana não influi na abstinência ao álcool. Um amplo leque de medidas políticas conseguiu manter a taxa de consumo em 5,7 litros nos últimos 30 anos.


Fonte - Com informações do El Pais Brasil