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Cigarro eletrônico pode ser até 15 vezes mais cancerígeno, revela pesquisa

Cigarro eletrônico pode ser até 15 vezes mais cancerígeno, revela pesquisa
Aquecido ao máximo e aspirado profundamente, o vapor com nicotina dos cigarros eletrônicos pode produzir formaldeído, uma substância que o torna de cinco a quinze vezes mais cancerígeno que o cigarro comum. A informação é um estudo publicado nessa semana pela Universidade de Portland, no estado de Oregon, no New England Journal of Medicine (NEJM).


Os pesquisadores utilizaram uma máquina para "inalar" o vapor dos cigarros eletrônicos de baixa e alta tensão a fim determinar como se forma o formaldeído, uma conhecida substância cancerígena, a partir do líquido utilizado pelo dispositivo.

Durante a experiência, os pesquisadores constataram que, quando o cigarro eletrônico aquece o líquido, a alta tensão (5 volts) produz uma taxa de formaldeído mais elevada que a do cigarro comum.

Desta maneira, o usuário de cigarro eletrônico que inala diariamente o equivalente a três mililitros deste líquido vaporizado e aquecido ao máximo absorve cerca de 14 mg de formaldeído, contra 3 mg para quem fuma um maço de cigarro comum.

A longo prazo, a inalação de 14 mg desta substância nociva por dia pode aumentar de 5 a 15 vezes o risco de câncer, destaca o estudo.


Fonte - O Globo.com

Estudo indica que trabalho em excesso aumenta risco de alcoolismo

Pessoas que trabalham mais de 48 horas por semana têm mais chances de consumir bebida com álcool em volume arriscado de acordo com novo estudo publicado no “British Medical Journal”. O estudo mostra que, além de dependência química e depressão, a bebida pode causar demência.


Após analisar 333 mil pessoas, a pesquisa afirma que são considerados grupos de risco mulheres que bebem mais de 14 doses por semana e homens que tomam mais de 21 copos. Acredita-se que esse consumo pode levar a problemas adversos, incluindo doenças do fígado, câncer, acidente vascular cerebral, doença arterial coronariana e transtornos mentais.

A fim de proteger a saúde e segurança dos trabalhadores, a Diretiva de Tempo de Trabalho da União Europeia (EUWT, na sigla em inglês) garante que os trabalhadores dos países da UE têm o direito de trabalhar não mais do que 48 horas por semana, incluindo horas extras. Ainda assim, muitas pessoas, como gestores, trabalham muito mais horas para conseguir promoções mais rápidas, aumentos de salários, e mais controle sobre o trabalho e o emprego.

Outros estudos

Pesquisas anteriores já haviam encontrado uma ligação entre trabalhar mais horas e consumo alcoólico de risco, mas este processo envolveu apenas pequenos e preliminares estudos. Enquanto o álcool pode ajudar a aliviar o estresse de trabalhar longos períodos, o consumo arriscado também está associado a dificuldades no local de trabalho, incluindo o aumento da licença por doença, o mau desempenho, a tomada de decisões prejudicada e acidentes de trabalho.

Em uma análise transversal de 333.693 pessoas em 14 países, a equipe de pesquisadores descobriu que mais horas de trabalho aumentou em 11% a probabilidade de maior uso de álcool. A análise prospectiva encontrou um aumento semelhante no risco de 12% para o início do uso arriscado de álcool em 100.602 pessoas de 9 países.

Dados individuais por participantes de 18 estudos prospectivos mostraram que aqueles que trabalharam 49-54 horas e 55 horas por semana ou mais demonstraram que tinham um risco aumentado de 13% e 12%, respectivamente, do consumo arriscado de álcool em comparação com aqueles que trabalharam 35-40 horas por semana.

Fonte - Medical News Today (adaptado)

Estudo: teste de sangue poderá ajudar fumantes a largar o tabaco

Fumantes que desejam parar com o vício poderão ter mais um instrumento à disposição. Estudo publicado na revista científica "Lancet" sugere que testes de sangue podem ajudá-los a optar pela melhor estratégia para largar o cigarro.


A chave para isso seria medir a rapidez com que cada metabolismo quebra moléculas de nicotina. A substância é uma das maiores responsáveis pelo vício em cigarro. Quando alguém para de fumar, os níveis de nicotina no seu sangue caem, levando o corpo da pessoa a "pedir" mais doses dessa substância.

Porém, cada pessoa quebra as moléculas de nicotina em velocidades diferentes. Cientistas acreditam que aqueles com metabolismo mais rápido tendem a armazenar menor quantidade da substância, tornando mais difícil a missão de parar, porque o organismo sente mais a falta do cigarro.

No novo estudo, pesquisadores da Universidade da Pensilvânia analisaram 1.240 pessoas em diferentes programas de interrupção do tabagismo. Eles checaram o sangue de cada voluntário para ver se nicotina foi quebrada em uma taxa normal ou lenta.

A cada um dos pacientes foi dado um adesivo de nicotina, uma droga chamada vareniclina ou um tratamento com pílulas.

A vareniclina é uma droga sem nicotina que está disponível ao público por prescrição médica. Médicos hesitam em receitá-la devido a seus potenciais efeitos colaterais, como risco de depressão. Ao longo desse estudo, todos os voluntários tiveram acesso a acompanhamento psicológico.

O resultado mostrou que pessoas que quebram nicotina em uma velocidade normal apresentaram mais chances de parar de fumar durante a utilização de vareniclina do que aqueles que se valeram de adesivos de reposição de nicotina.

Por outro lado, embora voluntários com metabolismo mais lento tenham tido índices semelhantes de sucesso em qualquer tratamento, eles apresentaram maior índice de efeitos colaterais com vareniclina. Diante do resultado, os autores do estudo exaltaram que os testes preventivos de sangue poderão indicar no futuro qual o melhor caminho para fumantes largarem seus cigarros.

Fonte - O Globo.com

Diariamente, mais de 80 usuários de drogas tentam deixar o vício

A média mensal de atendimento a usuários de drogas pelo serviço Disque 132 ultrapassou a marca de 2,5 mil, cerca de 83 por dia, segundo o mais recente levantamento do Serviço Nacional de Orientações e Informações sobre Drogas (Ligue 132).


Os atendimentos aos envolvidos com cocaína e derivados, como o crack, cresceram 13%, representando 46% dos casos em 2014. O serviço atende de forma anônima, 24 horas por dia, incluindo feriados e finais de semana.

O Ligue 132 dá orientação aos usuários sobre a necessidade de deixar o vício, e aos parentes sobre como conviver com o problema e manter bom relacionamento com o viciado. O serviço faz parte do Programa Crack, é Possível Vencer, do Ministério da Justiça.

O atendimento é feito por uma equipe de 80 estudantes da área de saúde, supervisionados por profissionais formados na área. O treinamento dura até dois meses e os habilita a dar informações adaptadas a cada situação.


Fonte - Agência Brasil

Anvisa vai retomar debate sobre uso do Canabidiol

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) retoma, nesta semana, o debate que pode excluir o canabidiol da lista de substâncias proibidas e reclassificá-lo como medicamento. 
A reunião da Diretoria Colegiada está marcada para a próxima quarta-feira (14).

De acordo com a Anvisa, serão discutidos também os critérios e procedimentos para a importação de produtos à base da substância em associação com outros canabinoides, por pessoa física e para uso próprio.

Na primeira reunião do ano, os diretores da agência devem avaliar a atualização de dados cadastrais relativos ao funcionamento de empresas, e a transferência de titularidade de registro de produtos sujeitos à vigilância sanitária em decorrência de operações societárias e operações comerciais.

Outra pauta trata da proposta de regulamento que estabelece os requisitos de boas práticas para o funcionamento dos serviços de diagnóstico por imagem, que utilizam equipamentos emissores de radiação ionizante na área da saúde.

Será analisada, ainda, a proposta de regulamentação para adequação do registro de lágrimas artificiais e lubrificantes oculares, além de regras para o controle de agentes clareadores dentais classificados como dispositivos médicos.

A participação do público na reunião é aberta e os pedidos de manifestação devem ser encaminhados, em até dois dias úteis antes da data da reunião, para o e-mail: dicolpublica@anvisa.gov.br.

Simplificação

No ano passado, a Anvisa simplificou os trâmites necessários para a importação de produtos à base de canabidiol, por pessoa física e para uso próprio. Com a mudança, a documentação entregue pelos interessados tem validade de um ano, sendo necessária apenas a apresentação da receita médica a cada novo pedido de importação.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) autorizou neurocirurgiões e psiquiatras a prescrever remédios à base de canabidiol para crianças e adolescentes com epilepsia, cujos tratamentos convencionais não surtiram efeito.

Fonte - Agência Brasil

Fumar mata 35% das bactérias da boca, aponta estudo

Fumar mata 35% das bactérias da boca, aponta estudo
O consumo regular de álcool e tabaco pode levar a uma ampla gama de problemas de saúde bastante conhecidos, como câncer e cirrose, mas pesquisadores brasileiros mostraram que essas drogas também vitimam centenas de espécies de bactérias da boca. Quem é fumante perde cerca de 35% da biodiversidade bacteriana bucal (que pode chegar a 700 espécies diferentes de micróbios).


Já quem consome bebidas alcoólicas e fuma fica sem 20% das espécies da "flora" da boca, mostra a análise feita por especialistas do A.C. Camargo Cancer Center e da USP. (A análise não incluiu pessoas que apenas bebem, mas não fumam.)

Esse cenário pode se revelar preocupante porque, assim como ocorre no intestino, a presença de uma comunidade saudável de bactérias na boca provavelmente ajuda a proteger essa parte do corpo.

Bactérias "do bem", por exemplo, ajudariam a manter sob controle micróbios daninhos ou produziriam substâncias benéficas para a boca. Com o desequilíbrio causado pelo consumo constante de álcool e tabaco, a biodiversidade alterada de bactérias poderia acelerar os problemas de saúde ligados a essas drogas, favorecendo o aparecimento de tumores bucais, por exemplo.

Para chegar aos resultados, a equipe obteve amostras da boca e da língua de 22 voluntários, com a ajuda de uma espécie de cotonete. A partir das amostras, os cientistas usaram uma técnica que "pesca" pequenos trechos de DNA bacteriano, que são úteis para identificar a espécie de micróbio à qual esses pedaços de DNA pertencem. O estudo foi publicado na revista científica "BMC Microbiology".


Fonte - Folha de S. Paulo