• Maconha faz mal?

    Saiba mais sobre a fundamentação científica acerca dos efeitos da maconha sobre o organismo.

Presidenta Dilma sanciona lei que proíbe produtos em formato de cigarro

Presidenta Dilma sanciona lei que proíbe produtos em formato de cigarro
A fabricação, a venda e a publicidade de produtos em forma de cigarro, destinados a crianças e adolescentes, serão proibidas no país. A lei que determina a proibição foi assinada na quinta-feira (26) pela presidenta Dilma Rousseff, e publicada nesta sexta-feira (27) no Diário Oficial.

A legislação, que também veta a importação e a distribuição desses produtos ou de embalagens que lembrem cigarros, entra em vigor em 180 dias. O descumprimento da lei pode resultar em multa de R$ 10 por embalagem apreendida, que dobra em caso de reincidência.

O texto da lei é de autoria do deputado Clodovil Hernandes (PR-SP), falecido em março de 2011, que reapresentou, em 2007, um projeto da ex-deputada Vanessa Felippe.


Fonte - Adaptado de g1.com


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Gene favorece dependência do crack

Gene favorece dependência do crack
Uma alteração em um gene parece influenciar a preferência dos dependentes de cocaína pela forma mais nociva da droga: o crack, a cocaína em pedra, que em geral é fumada. Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) chegaram a essa conclusão ao comparar as alterações mais frequentes no gene que armazena a informação para produzir a enzima butirilcolinesterase (BCHE) e os hábitos de consumo de 698 dependentes de cocaína da capital paulista. Sintetizada pricipalmente pelo fígado, a BCHE degrada a cocaína no sangue, transformando-a em dois compostos inertes. Por isso, quanto maior a quantidade da forma ativa da enzima, menor a dose de cocaína que chega ao cérebro e menos intensos 
os efeitos da droga.
Os pesquisadores confrontaram a frequência de três mutações no gene da BCHE com a forma preferida de consumo da cocaína: aspirada(em pó), inalada (crack) ou ambas. Viram que os usuários com uma mutação específica – a rs1803274, que reduz a atividade da enzima – nas duas cópias do gene da BCHE eram mais propensos a consumir o crack do que a 
cocaína em pó (PloS One, 27 de novembro). Essa mutação não seria a causa direta da dependência, mas influenciaria a preferência pela cocaína inalada.


Fonte - Revista Pesquisa/FAPESP

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José Serra: Drogas pesadas no Brasil, inépcia e ideologia

Folha de São Paulo - Tendências e Debates

José Serra: Drogas pesadas no Brasil, inépcia e ideologia
O debate sobre o consumo de cocaína no Brasil pode e deve ser uma pauta em 2014. O que se deve rejeitar é a inércia e a multiplicação da pirotecnia na área. O que tem de ser feito não é mistério: combater o tráfico, promover campanhas educacionais e tratar os dependentes químicos. Nada disso vem sendo executado a contento.

Para os céticos sobre a gravidade do problema, conviria mencionar um estudo da União Europeia noticiado pela Folha, segundo o qual o Brasil é considerado hoje o epicentro do narcotráfico mundial.
Passou a ser "um refúgio para chefões do tráfico da América Latina, ponte principal para distribuição da droga produzida no continente para a Europa, provedor de produtos químicos para a produção de algumas delas e também agora um importante mercado consumidor. O país virou a base das novas rotas do tráfico mundial, que passa pela África para seguir à Europa e à Ásia".

Estima-se que 2,5 milhões consomem a droga --o segundo mercado do mundo. Essas são as vítimas diretas. As indiretas são 7,5 milhões, incluindo familiares. Mencione-se a população, que paga o preço da violência urbana no cotidiano.
O crack, derivado da cocaína, ampliou a difusão da droga no mundo. Mas há uma particularidade no caso brasileiro: uma pedra de crack custa uma pechincha: R$ 2. Dezenas de vezes menos do que nos Estados Unidos ou na Inglaterra. Isso porque desenvolveu-se no Brasil nos últimos 12 anos uma eficiente rede de pequenos traficantes.

Além do mais, somos vizinhos de três grandes produtores da matéria-prima: Colômbia, Peru e Bolívia. São 8.000 quilômetros de fronteiras, as mais escancaradas do mundo. Mas a Polícia Federal não tem efetivo nem equipamentos para fazer seu trabalho. Nem o governo dá prioridade ao assunto. A Bolívia é de longe o principal fornecedor. Por que não usar a ajuda econômica que o Brasil dá a esse país para induzi-lo a encolher a produção e o contrabando? Sobra propaganda, como a do avião-morcego sem tripulantes, que sumiu sem ter aparecido, para filmar o tráfico nas fronteiras...

Em parte, a inépcia explica a inação. Mas a falta de vontade tem um papel relevante. Basta lembrar que a Secretaria Nacional Antidrogas nega que haja uma epidemia de crack no Brasil e que o PT resiste à internação de dependentes químicos para desintoxicação, recusando dinheiro do SUS para essa atividade. Além disso, a política externa é leniente com os aliados do governo boliviano e das Farc colombianas, hoje grandes agentes do narcotráfico.
A luta contra a droga exige, além da assistência às vítimas, cortar a oferta e a demanda. A omissão nesse último caso tem sido surpreendente. Faltam campanhas educacionais intensas e abrangentes, a exemplo do que foi feito com o cigarro, que, diga-se, é menos letal.

A experiência das medidas e campanhas antitabagistas no Brasil, iniciadas no governo FHC e consagradas internacionalmente, derrubaram à metade a proporção de fumantes do país, mas não serviu de inspiração aos governos petistas.
É preciso evidenciar, especialmente aos jovens e suas famílias, a natureza terrível da dependência química. Mais claramente: é preciso estigmatizar não o consumidor, mas o consumo do crack. De forma inteligente, intensa, prolongada, convicta e não envergonhada.

JOSÉ SERRA, 71, doutor em economia, foi ministro do Planejamento e da Saúde (governo FHC), prefeito de São Paulo (2005-2006) e governador de São Paulo (2007-2010)

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Consumo de cannabis pode ter efeitos idênticos à esquizofrenia


Consumo de cannabis pode ter efeitos idênticos à esquizofrenia
Já é conhecido que o consumo regular de cannabis (maconha) pode provocar dependência e, também, problemas idênticos aos do tabaco - como bronquite, asma, faringite, enfisema ou cancro. Mas investigadores da Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos, descobriram que afinal também provoca modificações cerebrais, idênticas às da esquizofrenia, e perda de memória de curto prazo, o que compromete o desempenho escolar. O estudo publicado, esta segunda-feira, na revista "Schizophrenia Bulletin", utilizou noventa e sete estudantes, entre os 16 e 17 anos, que fumavam diariamente durante um período de três anos, com ou sem esquizofrenia e, também, não consumidores saudáveis ou com esquizofrenia. As anormalidades cerebrais e os problemas de memória foram constatados dois anos após os jovens que consumiam terem interrompido o consumo da droga.

Os resultados apontam para efeitos do uso contínuo e a longo prazo. De acordo com os cientistas, as estruturas cerebrais relacionadas com a memória pareciam ter encolhido nos consumidores, refletindo a possibilidade de diminuição de neurônios. O estudo mostra, também, que as anormalidades cerebrais devido ao consumo possuíam relação com o baixo desempenho da memória de curto prazo, problema também observado nos cérebros de pessoas com esquizofrenia.

Existem já estudos anteriores que avaliam os efeitos do consumo da canábis no cérebro, mas poucos compararam diretamente consumidores crônicos com doentes esquizofrênicos. Esta é a primeira pesquisa a segmentar as regiões do cérebro afetadas nos consumidores e, também, a única a relacionar o consumo com a área do cérebro que processa informações momentâneas e, se necessário, as transfere para a memória de longo prazo.
O estudo revela, ainda, que as anormalidades cerebrais perduram pelo menos alguns anos depois de as pessoas pararem de consumir - disse o principal autor do estudo, Matthew Smith, professor de pesquisa em psiquiatria e ciências comportamentais da Escola de Medicina da Universidade de Northwestern Feinberg.

Cannabis vs Esquizofrenia

Consumo de cannabis pode ter efeitos idênticos à esquizofrenia Tanto fumadores saudáveis como os que sofrem de esquizofrenia apresentaram alterações cerebrais relacionadas com a droga. No entanto, os indivíduos com transtorno mental apresentaram maior deterioração no tálamo, uma estrutura tida como o centro de comunicação do cérebro e fundamental para a aprendizagem, para memória e para as comunicações entre as regiões cerebrais.Dos quinze consumidores esquizofrênicos do estudo, noventa por cento começaram a consumir a droga intensivamente antes de desenvolverem o transtorno mental.

"O uso regular de cannabis pode aumentar o processo desta doença associada à esquizofrenia. Alguém que tenha um histórico familiar de esquizofrenia pode estar aumentar, ainda mais, o risco de desenvolver o problema, se consumir esta droga de forma frequente", acrescenta o investigador Smith.

Fonte - Visão Sapo

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ONU diz que Uruguai desrespeitou leis internacionais ao legalizar produção e venda de maconha

Da Agência Lusa

ONU diz que Uruguai desrespeitou leis internacionais ao legalizar produção e venda de maconha

Viena – A Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (Jife), ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), avaliou hoje (11) que o Uruguai contrariou leis internacionais ao autorizar a produção e a venda de maconha. Em comunicado, a entidade lamenta a aprovação da lei na noite de ontem (10) e considera que a medida contraria a Convenção Única sobre Entorpecentes, de 1961, da qual o país é signatário. O presidente da Jife, Raymond Yans, manifestou surpresa com a decisão das autoridades uruguaias de "conscientemente ignorar as disposições legais adotadas em nível internacional”. “A decisão do legislador uruguaio não considera os seus impactos negativos na saúde”, acrescentou Yans. Para ele, o objetivo de reduzir a criminalidade por meio da medida "baseia-se em hipóteses frágeis e não fundamentadas”

A lei uruguaia prevê três formas de acesso ao produto: a cultura própria, a cultura em clubes de consumidores e a venda em farmácias, sob controle público (40 gramas por mês no máximo). Será proibida toda a publicidade e os produtores ou consumidores, obrigatoriamente maiores de idade, devem inscrever-se em um registro nacional.


Fonte - Agência EBC


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SP muda tática contra drogas e amplia comunidades terapêuticas

600 vagas serão criadas em instituições mais abertas que os hospitais tradicionais; clínica será inaugurada em Botucatu

Jornal O Estado de S. Paulo

Fabiana Cambricoli e José Maria Tomazela / Botucatu - O Estado de S.Paulo


Quase dois anos após iniciar uma operação policial no centro de São Paulo para tentar acabar com a Cracolândia, o governo do Estado decidiu mudar de estratégia mais uma vez e agora vai investir na ampliação dos leitos de comunidades terapêuticas para dependentes químicos. Segundo Ronaldo Laranjeira, coordenador do Programa Recomeço, pelo menos 600 vagas serão abertas até o fim do ano. Hoje são cerca de 300.
"A ideia é iniciar um modelo social de recuperação. As comunidades terapêuticas são unidades mais abertas que os hospitais, nas quais o dependente vai reconstruir a vida dentro de uma estrutura social nova. É como se fosse uma família substituta", explica Laranjeira.
Para ele, a operação de janeiro de 2012, na qual a Polícia Militar tomou a Cracolândia, não teve êxito porque não houve integração com as políticas de saúde. "A operação até conseguiu desorganizar o tráfico, mas não houve continuidade."

Os leitos novos estarão em entidades privadas ou filantrópicas que farão convênio com o Estado. "Já temos entre 600 e 700 leitos pré-credenciados. Ainda não temos a confirmação do número final porque temos de checar as condições de infraestrutura e de documentação antes de finalizar o credenciamento. O pagamento é feito diretamente à comunidade, R$ 1.450 por mês por paciente."
Clínica. O governo estadual também inaugura hoje, em Botucatu, no interior, a primeira clínica própria do Estado exclusiva para o tratamento de dependência química. Hoje, os leitos existentes são em alas psiquiátricas de hospitais gerais ou em unidades privadas. Vinculado ao Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, o Serviço Hospitalar e Ambulatorial de Referência em Álcool e Drogas vai atender adolescentes entre 12 e 18 anos.

A aparência da clínica é de uma pousada, cercada por bosques e gramados. Há uma área de lazer, com piscina, quadra de esportes e churrasqueira.
São 76 leitos, dos quais dez ficam na ala de desintoxicação, que recebe pacientes em crise ou situação de risco. O período de desintoxicação vai de três a cinco dias. Depois, o paciente segue para reabilitação.
O prédio tem um auditório com 60 poltronas e uma oficina de estética. "Vamos oferecer cursos de tudo o que for possível: cabeleireiro, manicure, maquiador, cozinheiro, confeiteiro, garçom, jardineiro, horticultor. Eles vão ter a oportunidade de se ocupar e aprender", diz Marly Thieghi de Mello, diretora do Centro de Atenção Integral à Saúde (Cais), que engloba a nova unidade.

A unidade vai atender pessoas de Botucatu e de 67 municípios do entorno. O encaminhamento será feito pelas unidades de saúde, mas familiares de dependentes também podem procurar o serviço. "O período de internação pode chegar a 15 dias, mas o tratamento mesmo não tem prazo para terminar. A ideia é que, mesmo após deixar a unidade, o paciente volte sempre que quiser ou sentir que precisa de ajuda", conta Marly.


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Vestibulandos e dopping intelectual: uma relação de risco

Vestibulandos e dopping intelectual: uma relação de risco
Café, guaraná em pó e bebidas energéticas nem sempre são o suficiente para quem precisa enfrentar milhares de outros candidatos antes de entrar na faculdade dos sonhos e não quer ou não consegue encarar a pressão de cara limpa. Remédios criados com outros propósitos transformam-se em soluções para driblar o cansaço perto do vestibular, mas psicólogos e médicos fazem fortes recomendações contra o que vem sendo chamado de doping intelectual.

O estimulante mais popular entre os estudantes é o metilfenidato, vendido no Brasil sob as marcas Ritalina e Concerta. Embora este princípio ativo não faça parte do grupo das anfetaminas, o funcionamento no organismo é muito similar a elas e em algumas pessoas causa efeitos próximos aos da cocaína: hiperatividade, hiperventilação, perda do apetite, aceleração dos batimentos cardíacos, boca seca, dores no estômago. Em pouco tempo se adquire resistência à substância, obrigando os estudantes a aumentar a dose. A substância surgiu no fim dos anos 1940 e hoje é de uso controlado na maioria dos países. Ela costuma ser recomendada por médicos a crianças e adolescentes diagnosticados com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).

Outros remédios aparecem na lista dos vestibulandos, como o modafinil (por aqui vendido como Provigil), modafinila (com o nome de Stavigile) e o Adderall, um mix de anfetaminas indisponível nas farmácias nacionais. A rivastigmina e a donezepil, dois fármacos para Doença de Alzheimer com severas reações adversas também são usados para o mesmo fim e podem acabar prejudicando o desempenho cerebral de pessoas saudáveis.

Consumo triplicou entre 2009 e 2011

Atualmente, o Brasil é o segundo maior consumidor de metilfenidato, perdendo apenas para os Estados Unidos. Ele chegou às farmácias brasileiras em 1998 e foi rapidamente assimilado pelo mercado. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), apenas entre 2009 e 2011, o consumo no Brasil quase triplicou — passou de 156 milhões miligramas para 413 milhões. No mesmo período foram comercializadas 1,2 milhões de caixas do medicamento em farmácias e drogarias do país, representando uma alta de 28,2 % em relação a 2009.

O laboratório Novartis, que produz a Ritalina, não revela a quantidade do medicamento vendida no Brasil, mas previsões do Instituto Brasileiro de Defesa dos Usuários de Medicamentos (Idum) estimam que elas tenham crescido perto de 3,2 mil % nos últimos 11 anos. Não há estudos sobre a quantidade de metilfenidato que gira pelo mercado negro no país.

Um preço alto pelo gás extra

Para alguns profissionais, existe uma tendência contemporânea que enxerga o consumo de remédios como uma bengala para todos os problemas da vida. O vestibular é uma época em que isso fica ainda mais evidente, pois o jovem é pressionado a concorrer com dezenas de outras pessoas numa prova que vai mudar os rumos de sua vida. Alguns pesquisadores argumentam que a sensação de atenção em quem toma o remédio é ilusória, já que não existem estudos conclusivos que relacionem o metilfenidato ao aumento na capacidade intelectual. A própria bula da Ritalina afirma que a ação do medicamento no corpo humano não foi completamente elucidada. Como não há estudos de longa data com o remédio, os efeitos conhecidos são aqueles instantâneos e diminuem com o uso contínuo.— Quem já está sob uma condição de estresse vai ter mais prejuízo que lucro ao ingerir um medicamento forte como o metilfenidato. Um jovem que toma remédios para passar a noite estudando fará seu organismo funcionar por mais tempo e com mais intensidade, causando um cansaço ainda maior no dia seguinte.

Compras são feitas com e sem receita

Um estudo publicado neste ano pela revista científica americana The Clinical Neuropsychologist constatou que 22% dos adultos com receitas para metilfenidato consultados exageraram a intensidade dos sintomas na hora de conversar com o psiquiatra. Já outros têm perfeita noção de que nunca foram portadores do transtorno de déficit de atenção e mentem para obter receitas de remédios variados.

Há também quem apele à ilegalidade para obter o metilfenidato. Numa busca rápida na internet, dezenas de sites que vendem Ritalina e Concerta sem receita são encontrados. A página do Facebook Ritalina-TDAH & TBH, um espaço onde usuários da rede social discutem os efeitos e os riscos do remédio, adverte quem tenta adquirir as pílulas pelo mercado negro online. Para eles, a chance de comprar um produto falso e superfaturado é altíssima. Quem anuncia remédio na página tem o tópico imediatamente excluído.


Fonte - Adaptado de Diário Catarinense
 
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Mistura de álcool com energético aumenta chances de embriaguez

Misturar energético com bebida alcoólica é um hábito muito comum entre jovens, principalmente entre os que querem ter "gás" suficiente para curtir uma noite de balada. 


Mistura de álcool com energético aumenta chances de embriaguez
Mas uma nova pesquisa lança um alerta para quem costuma apostar nesta combinação, que, segundo o estudo, aumenta o risco de embriaguez. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail.

Pesquisadores americanos descobriram que a mistura é mais arriscada do que tomar apenas o álcool sozinho. Eles afirmam que jovens adultos que misturam os dois itens tendem a beber mais e, consequentemente, ficarem mais bêbados do que aqueles que não os misturam. Foram analisados 652 estudantes durante quatro períodos em duas semanas. Eles tiveram que responder questões a respeito do seu consumo de energéticos com álcool.

Os especialistas também perguntaram sobre quais problemas já vivenciaram como resultado deste consumo – desde uma ressaca até transtornos com a polícia.Como conclusão, os pesquisadores notaram que a combinação trouxe problemas mais pesados. Megan Patrick, da University of Michigan Institute for Social Research, reforça que a mistura encoraja os jovens a beberem mais. “À medida que os energéticos se tornam ainda mais populares, temos que pensar estratégias de prevenção para reduzir as consequências negativas dessa combinação”.

Os resultados surgem logo após a informação de que as bebidas energéticas possuem muita cafeína e, com isso, podem alterar a forma como o coração bate. Pesquisadores da Universidade de Bonn, na Alemanha, descobriram este tipo de bebida pode aumentar o risco de problemas do ritmo cardíaco, sendo potencialmente fatais.Os profissionais envolvidos notaram que adultos que consumiram a bebida tiveram um aumento significativo das contrações cardíacas uma hora depois. Isto significa que a câmara do coração que bombeia sangue para todo o corpo - o ventrículo esquerdo – mostrou maior dificuldade de contração uma hora depois de a bebida energética tinham sido consumidos.

Fonte - Adaptado de Saude.Terra

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Mulheres são as mais afetadas por usuários de droga na família

Camila Maciel  Repórter da Agência Brasil, em São Paulo
Interferências no trabalho, incômodos na vida social, pessimismo em relação ao futuro, furto de objetos pessoais na própria casa, ameaças são situações vivenciadas cotidianamente por parentes de dependentes químicos que levam a consequências "devastadoras", segundo avaliação de pesquisadores. O impacto ocorre tanto no aspecto físico e financeiro, como nas relações interpessoais. Estima-se que 28 milhões de pessoas convivam com usuários de drogas no país. Os dados do Levantamento Nacional de Famílias dos Dependentes Químicos, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), foram apresentados nesta terça (3) na capital paulista.

O estudo aponta que quem mais sofre com o impacto negativo causado pela dependência de álcool ou substâncias ilícitas são as mulheres, que representam 80% dos entrevistados e são, portanto, as responsáveis pelo tratamento dos usuários. As cuidadoras têm entre 35 e 64 anos. A empresária Regina Camarneiro, de 55 anos, conhece bem essa realidade. Há quase oito anos, ela convive com o vício do filho que usa cocaína desde os 27 anos. "A família fica abalada, o casamento acaba, não por conta disso, mas porque tudo se desestrutura", relatou Regina à Agência Brasil.

A pesquisadora Maria de Fátima Padin destaca que os dados revelam uma sobrecarga sobre as mulheres, pois boa parte delas também é chefe da família. "Uma mãe cuida do ente querido, mas também de uma família. Elas têm um desgaste, porque permanecem no tratamento. Precisamos olhar essa população com um olhar diferenciado", avaliou. Entre os parentes, as mães, que representam 46% dos entrevistados, apresentam mais sintomas físicos e psicológicos na comparação com outros parentes.

De acordo com a pesquisa, a família do dependente químico geralmente apresenta maior situação de vulnerabilidade e risco para o desenvolvimento de problemas de saúde. O levantamento aponta que 58% dos entrevistados relataram que a habilidade para trabalhar ou estudar foi afetada. Em relação aos problemas na vida social, 47% apontaram dificuldades. O pessimismo em relação ao futuro foi citado por 29% dos pesquisados; situações de furto, por 26%; e 12% disseram ter sido ameaçados pelo parente usuário de drogas.

Ainda sobre os problemas relacionados à convivência com um dependente químico, 21% disseram temer que o paciente vá beber ou se drogar até o fim da vida. "Eu me encaixo nesse grupo. Ele teve oferta de todos os tratamentos possíveis", disse Regina. Ela, que frequenta um grupo de mútua ajuda, explica que hoje entende que os recursos são limitados. "No Amor Exigente [grupo em que atua como voluntária, temos como um dos princípios que os recursos se esgotam, os financeiros, os emocionais", relatou.

Falta de orientação

O levantamento revela que mais da metade (57,6%) das famílias têm outro parente usuário de drogas. Os entrevistados, no entanto, avaliam que as más companhias (46,8%), a autoestima baixa (26,1%) e a ausência do pai (22,7%) foram os fatores de risco mais relevantes que levaram ao uso. Os fatores genéticos foram citados por 10,3% dos pesquisados. "Esses dados simbolizam o quanto essas famílias não têm orientação. As mães não sabem se o filho faz parte do grupo de risco", avaliou Padin. Ela cita que foram desconsiderados, por exemplo, fatores como o histórico familiar e a predisposição fisiológica, que pode ser genética ou bioquímica.

A pesquisadora avalia que faltam políticas públicas de incentivo à prevenção. "Os pais poderiam detectar se o filho faz parte de um grupo de risco e quais são os cuidados que podem ser dados precocemente. Quando se descobre o uso, os sinais já estão salientados e só se busca ajuda quando o quadro se agrava", apontou. Entre os fatores que podem ser observados, ela cita, além do histórico familiar, comportamentos agressivos ou insucesso escolar. "São sinais que preconizam que o indivíduo pode estar no início de utilização.

Foi assim que a jornalista Cleide Cauduro, de 56 anos, percebeu que os filhos de 19 e 20 anos estavam usando álcool e maconha. "Percebi uma mudança de comportamento. Ficaram mais distantes, repetiram na escola. O menino ficava isolado, achei que ele estava deprimido. Foi quando procurei um psiquiatra", relatou. Ela conta que isso ocorreu com três dos quatro filhos. "Com um acompanhamento, dois conseguiram parar, mas um deles precisou de internação", contou. Segundo Cleide, os filhos estão sem usar drogas há 12 anos.

A maior parte dos pacientes em tratamento era usuário de mais de um tipo de droga (73%), sendo mais da metade consumidora de maconha (68%) em combinação com outras substâncias. O álcool foi citado por 62%, a cocaína por 60,7% e o crack por 42,5%.

Sobre o serviço buscado pelos parentes, a internação foi citada por 21,5%, enquanto centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD), unidades de referência para atendimento a dependentes químicos, foi apontado por apenas 2,6%. Metade dos entrevistados disse saber o que são os Caps. Mas, mesmo entre os que conhecem, 46% nunca procuraram os serviços.

O levantamento foi feito com 3.142 famílias de dependentes químicos em tratamento. As entrevistas foram feitas entre junho de 2012 e julho de 2013, abrangendo todas as regiões do país. As instituições investigadas foram as comunidades terapêuticas, clínicas de internação e grupos de mútua ajuda.
 

Pelo menos 28 milhões de pessoas vivem no Brasil com um dependente químico, mostra o Levantamento Nacional de Famílias de Dependentes Químicos, divulgado hoje (3) pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A pesquisa inédita mostra o impacto que a convivência com um parente usuário de drogas provoca na experiência cotidiana das famílias

Camila Maciel
Repórter da Agência Brasil, em São Paulo 
Fonte - UOL

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Dirigir sob efeito de drogas - NIDA (National Institute on Drug Abuse-USA)

Dirigir sob efeito de drogas

O uso de qualquer ( que alteram a mente ) droga psicoativa torna altamente inseguro para dirigir um carro e é ilegal - como dirigir depois de beber álcool . Dirigir drogado põe em risco não só o motorista , mas também de passageiros e outros que compartilham a estrada imagem de uma estrada turva à noite 

Porque dirigir sob efeito de drogas é perigoso ?

Dirigir sob efeito de drogas - NIDA (National Institute on Drug Abuse-USA)
Os efeitos das drogas de abuso específicas diferem dependendo de como eles agem no cérebro, mas todos prejudicar faculdades necessárias para a operação segura de um veículo. Estas faculdades incluem as habilidades motoras, o equilíbrio ea coordenação , percepção , atenção, tempo de reação e julgamento. Mesmo pequenas quantidades de alguns medicamentos podem ter um efeito mensurável sobre a capacidade de condução. 
Segundo a Pesquisa Nacional de 2012 sobre Uso de Drogas e Saúde ( NSDUH) , cerca de 10,3 milhões de pessoas com 12 anos ou mais de idade ( ou 3,9 por cento dos adolescentes e adultos ) relatou a condução sob a influência de drogas ilícitas durante o ano antes de serem entrevistados .  

Esta foi mais elevada do que a taxa em 2011 ( 3.7percent ) e mais baixa do que a taxa em 2002 ( 4,7 por cento ). Em comparação, em 2012, um número estimado de 29,1 milhões de pessoas ( 11,2 por cento) relataram a condução sob a influência de álcool , pelo menos uma vez no ano passado. ( Esse percentual caiu desde 2002, quando foi de 14,2 por cento. )De acordo com (NHTSA ) 2007 Roadside Pesquisa Nacional da Administração Nacional de Segurança do Tráfego Rodoviário , mais de 16 por cento do fim de semana , os motoristas noturnos testou positivo para ilegais, prescrição ou over-the -counter drogas. Mais de 11 por cento testaram positivo para drogas ilícitas.De acordo com dados NSDUH , os homens são mais propensos do que as mulheres de dirigir sob a influência de uma droga ilícita ou álcool. E os adultos jovens com idades entre 18 a 25 anos são mais propensos a dirigir depois de tomar drogas do que outros grupos etários. 

Com que frequência o condutor Drogado  causar acidentes ? 

É difícil medir a contribuição exata de intoxicação por drogas de acidentes de trânsito , porque os testes de sangue para além do álcool drogas são realizadas de forma inconsistente , e muitos motoristas que causam acidentes são encontrados para ter drogas e álcool em seu sistema , o que torna difícil determinar substância que tinha o maior efeito. 

 Adolescentes e condução sob efeitos de drogas

Acidentes com veículos são a principal causa de morte entre os jovens de 16 a 19. Quando relativa falta de experiência de condução dos adolescentes é combinada com o uso de maconha ou outras substâncias que afectam as capacidades cognitivas e motoras , os resultados podem ser trágicos. 

Entre 2001 e 2006 , 14,1 por cento dos alunos do ensino médio que responderam à pesquisa Acompanhamento do Futuro admitiu à condução sob a influência de maconha nas 2 semanas anteriores ao inquérito. Um estudo NHTSA descobriu que em 2009, 18 por cento dos condutores fatalmente feridos testou positivo para pelo menos um ilícito , prescrição, ou over-the -counter droga (um aumento de 13 por cento em 2005). 

Que Drogas contribuem mais para os acidentes ? 

Depois de álcool , o THC ( delta-9- tetrahidrocanabinol) , o ingrediente ativo da maconha , é a substância mais comumente encontrado no sangue de motoristas com deficiência , motoristas fatalmente feridos e vítimas de acidentes de trânsito . Estudos realizados em várias localidades descobriram que cerca de 4 a 14 por cento dos condutores que sofreram ferimentos ou morreram em acidentes de trânsito testou positivo para THC. Um estudo de mais de 3.000 motoristas fatalmente feridos na Austrália mostrou que quando THC estava presente no sangue do motorista, ele ou ela era muito mais provável que seja a culpa pelo acidente.  

Além disso , quanto maior for a concentração de THC , o mais provável é o controlador devia ser culpado. Evidências consideráveis ​​a partir de estudos de condução reais e simulados indicam que a maconha pode afetar negativamente a atenção de um motorista, percepção do tempo e velocidade, e habilidade para desenhar em informações obtidas a partir de experiências passadas. A pesquisa mostra que os aumentos de imparidade significativamente quando o uso da maconha é combinado com álcool. Outras drogas comumente implicados em acidentes incluem opiáceos , anfetaminas , benzodiazepínicos e cocaína. Por exemplo, em um estudo de motoristas gravemente feridas 2.003 internado em um centro de trauma de choque Maryland, além do álcool drogas estavam presentes em mais da metade dos casos.  

Estas incluíram a marijuana ( 26,9 por cento ) , cocaína ( 11,6 por cento ) , benzodiazepinas ( 11,2 por cento) e opiáceos e outras drogas de prescrição ( 10,2 por cento) . Um quarto dos casos envolveu tanto álcool e outras drogas .Muitos medicamentos , incluindo analgésicos opiáceos e benzodiazepínicos prescritos para transtornos de ansiedade ou de sono vêm com advertências contra a operação  de máquinas, incluindo veículos por um determinado período de tempo após o uso. Quando medicamentos são ingeridos com abuso (tomados sem supervisão médica), drogas ilícitas, ou álcool (e muitas vezes as substâncias são misturadas), as reações são sempre imprevisivelmente prejudiciais e perigosas em qualquer situação, e muito mais se o indivíduo for dirigir.

Fonte - NIDA 
Tradução Livre Google Translate





Parar de fumar é mais fácil do que se imagina

por Nuno Cobra

Parar de fumar é mais fácil do que se imagina
Na minha carreira, sempre me deparei com pessoas que possuíam o hábito de fumar, adquirido durante a fase inexperiente da juventude.
Como o meu trabalho não se aplica aos fumantes. Tive a oportunidade de ver várias pessoas abandonarem o cigarro. Pois para melhorar a circulação sangüínea, é preciso abandonar o cigarro, porque este diminui o calibre das artérias.
Pela minha experiência, posso afirmar que parar de fumar não é algo impossível ou muito difícil como muitos pensam. Depende da programação destrutiva, fixada no inconsciente, durante a formação da personalidade.

De um modo geral, fomos anulados por uma educação castradora. Uns mais e outros menos. A dificuldade em parar de fumar está justamente no tamanho desta agressão, que a sociedade fez nas crianças e nos jovens.
A dificuldade em largar o cigarro, reside na idéia que cada um faz especificamente sobre essa dificuldade e não pela dificuldade em si. Percebi que as pessoas mentalizam e teorizam muito sobre como abandoná-lo.
Como fomos anulados quando crianças, temos dificuldade em acreditar nas nossas reais capacidades. Então é preciso partir para a prática.

É fundamental ressaltar que a prática é um milhão de vezes mais fácil do que a teoria. Justamente devido a essa anulação, possuímos uma enorme dificuldade de nos ver conseguindo ultrapassar obstáculos e alcançar nossos objetivos.
Por isso, se você realmente quer parar de fumar não pense. Pare! Porque se você pensar, estará inconscientemente pensando contra você.
O seu maior adversário não é o cigarro, mas você mesmo em não perceber suas extraordinárias possibilidades.
Se partir para a prática e deixar a teoria de lado, verá que parar de fumar será um mero detalhe em sua vida. Você irá fortalecer seu corpo emocional, preparando-se para novas conquistas bastantes significativas.
Sempre ouvi o seguinte de quem parou de fumar:
"Não entendo porque demorei tanto anos para tomar esta iniciativa"!
Muitos chagaram a dizer que pensavam muito e isso dificultou para tomar a iniciativa.

Cinco dicas para largar o cigarro
1º) Não pense, pare de fumar, a prática é muito mais fácil do que a teoria. Parar de fumar é uma questão mental (emocional) e orgânica. 

2º) A mais recente descoberta para largar o cigarro já está no Brasil: são os comprimidos de vareniclina, vendido por aqui com o nome de Champix. O comprimido atua nos mecanismos cerebrais de dependência, bloqueando a sensação de prazer provocada pela nicotina. 

3º) Quando o seu organismo se dá conta de que não tem essa droga, ele reage violentamente, provocando uma química de desejo incontrolável. Mas fique tranqüilo, essa vontade tão forte é muito rápida, dura mais ou menos um minuto. Este desejo virá novamente, mas com o passar do tempo, o numero dessas solicitações, orgânicas e mentais, irão diminuir.

4º) O hábito do fumar traz consigo outros hábitos, como a necessidade de movimento com a boca e com as mãos em mexer no cigarro, acendê-lo, bater as cinzas... Portanto, tenha alguma coisa para levar à boca, como balas por exemplo. E para manter as mãos em movimento, você poderá manusear uma caneta ou um lápis. 

5º) Os primeiros dez, quinze dias, serão os mais difíceis. Então, evite situações que chamem o cigarro: cafés, bebidas alcoólicas ou qualquer outro fator que você tenha vinculado ao ato de fumar.
Parece estranho, mas percebo que antigos fumantes com o tempo passam a detestar o cigarro. A longa abstinência provoca um processo de reversão no organismo e o cigarro passa a ser agressivo.
As pessoas que conseguem parar de fumar por alguns dias, passam a se sentir tão felizes e recebem estímulos tão gratificantes, que nunca mais levam o cigarro à boca.

Fonte - UOL - Vya Estelar

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Consumo de Álcool na Infância e Adolescência pode Aumentar Risco de Dependência na Vida Adulta

Consumo de Álcool na Infância e Adolescência pode Aumentar Risco de Dependência na Vida Adulta
O consumo de bebidas alcoólicas por crianças e adolescentes pode aumentar as chances de se desenvolver alcoolismo na fase adulta. De acordo com pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), realizada este ano com base em entrevistas com 17 mil adolescentes do ensino médio de 789 escolas públicas e privadas de todo o País, um gole ou experimentação de bebidas antes dos 12 anos podem aumentar em 60% as chances de consumo abusivo de álcool na vida adulta. Segundo especialistas, além de prejudicar o desenvolvimento, a substância causa consequências comportamentais e alterações no sistema imunológico.
Acesse aqui o VI Levantamento Nacional sobre o Consumo de Drogas entre Estudantes do Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública e Privada nas Capitais Brasileiras Realizado em 2010
A pesquisa também constatou que, dentre os estudantes que afirmaram ter consumido algum tipo de bebida alcoólica na vida (82% dos entrevistados), 11% destes experimentaram o álcool antes dos 12 anos de idade. Para a professora do curso de Medicina da Pontifícia Universidade Católica (PUC) Sorocaba, Rosana Maria Paiva dos Santos, a ingestão precoce de álcool pode contribuir para o desenvolvimento da dependência cada vez mais cedo. "O consumo começa em casa, muitas vezes por influência dos próprios pais, e assim o hábito torna-se dependência, podendo evoluir até para uso de outras drogas", diz. A atitude, que para ela representa a tentativa dos pais de controlarem a ingestão de bebidas, resulta em efeitos contrários. "As crianças e adolescentes passam a associar a substância a momentos agradáveis e o uso torna-se generalizado", ressalta. A professora relata ainda a importância da prevenção nesses casos.


Fonte - Adaptado de Cruzeiro do Sul

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Holanda ‘arrependida’ com a liberação da maconha e da prostituição. 67% da população é, agora, a favor de medidas MENOS liberais.

67% da população é, agora, a favor de medidas MENOS liberais.


Holanda ‘arrependida’ com a liberação da maconha e da prostituição. 67% da população é, agora, a favor de medidas MENOS liberais.
“A Holanda, um dos países mais liberais do mundo, está em crise com seus próprios conceitos. O país que legalizou a eutanásia, o aborto, as drogas, o “casamento” entre homossexuais e a prostituição reconhece que essa posição não melhorou o país. Ao contrário: aumentou seus problemas”
Em matéria publicada na revista Veja de 5 de março, sob o título Mudanças na vitrine, o jornalista Thomaz Favaro ressalta que, desde que a prostituição e as drogas foram legalizadas, tudo mudou em De Wallen, famoso bairro de Amsterdã, capital holandesa, onde a tolerância era aceita. “A região do De Wallen afundou num tal processo de degradação e criminalidade que o governo municipal tomou a decisão de colocar um basta.

Desde o início deste ano, as licenças de alguns dos bordéis mais famosos da cidade foram revogadas. Os cafés já não podem vender bebidas alcoólicas nem cogumelos alucinógenos, e uma lei que tramita no Parlamento pretende proibi-los de funcionar a menos de 200 metros das escolas.

Ao custo de 25 milhões de euros, o governo municipal comprou os imóveis que abrigavam dezoito prostíbulos. Os prédios foram reformados e as vitrines agora acolhem galerias de arte, ateliês de design e lojas de artigos de luxo”. A matéria destaca ainda que a legalização da prostituição na Holanda resultou “na explosão do número de bordéis e no aumento da demanda por prostitutas”. Nos primeiros três anos de legalização da prostituição, aumentou em 260% o tráfico de mulheres no país.

E a legalização da maconha? Fez bem? Também não. “O objetivo da descriminalização da maconha era diminuir o consumo de drogas pesadas. Supunham os holandeses que a compra aberta tornaria desnecessário recorrer ao traficante, que em geral acaba por oferecer outras drogas. (…) O problema é que Amsterdã, com seus cafés, atrai ‘turistas da droga’ dispostos a consumir de tudo, não apenas maconha. Isso fez proliferar o narcotráfico nas ruas do bairro boêmio. O preço da cocaína, da heroína e do ecstasy na capital holandesa está entre os mais baixos da Europa”, afirma a matéria de Veja.

O criminologista holandês Dirk Korf, da Universidade de Amsterdã, afirma: “Hoje, a população está descontente com essas medidas liberais, pois elas criaram uma expectativa ingênua de que a legalização manteria os grupos criminosos longe dessas atividades”. Pesquisas revelam que 67% da população holandesa é, agora, a favor de medidas mais rígidas. E ainda tem gente que defende que o Brasil deve legalizar a maconha, o aborto, a prostituição etc, citando a Holanda e outros países como exemplo de “modernidade”.

Veja o caso da Suíça. Conta Favaro: “A experiência holandesa não é a única na Europa. Zurique, na Suíça, também precisou dar marcha a ré na tolerância com as drogas e a prostituição. O bairro de Langstrasse, onde as autoridades toleravam bordéis e o uso aberto de drogas, tornara-se território sob controle do crime organizado. A prefeitura coibiu o uso público de drogas, impôs regras mais rígidas à prostituição e comprou os prédios dos prostíbulos, transformando-os em imóveis residenciais para estudantes. A reforma atraiu cinemas e bares da moda para o bairro”.

E a Dinamarca? “Em Copenhague, as autoridades fecharam o cerco ao Christiania, o bairro ocupado por uma comunidade alternativa desde 1971. A venda de maconha era feita em feiras ao ar livre e tolerada pelos moradores e autoridades, até que, em 2003, a polícia passou a reprimir o tráfico de drogas no bairro. Em todas essas cidades, a tolerância em relação às drogas e ao crime organizado perdeu a aura de modernidade”.

Fonte - UNIAD

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A embriaguez em serviço e a demissão por justa causa

A embriaguez em serviço e a demissão por justa causa
A embriaguez em serviço e a demissão por justa causa

Está lá na CLT: “Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador: (...) f) embriaguez habitual ou em serviço;”.
Embora o texto de lei seja muito claro, sua aplicação tem sido alvo de grandes debates.

Esse assunto voltou a chamar a atenção da sociedade nos últimos dias, quando foi divulgada decisão da 17.ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 2.ª Região (SP), que reverteu a demissão por justa causa de um trabalhador que era dependente químico. Nesse processo, ficou comprovado – por meio de atestados – que o empregado era usuário de crack e bebida alcoólica, o que desencadeava agressividade verbal, e o que inclusive resultou em sua internação, por seis meses.

A empresa defendeu-se dizendo que desconhecia o quadro de dependência química do trabalhador e justificou que a demissão se deu por conta de várias faltas injustificadas, o que não convenceu a Justiça, já que alguns de seus colegas de trabalho comprovaram, em juízo, que já se comentava sobre a situação do empregado e que a empresa tinha conhecimento dos fatos.

O TRT reconheceu, portanto, que o que acometia o trabalhador era uma doença, inclusive classificada como código F19 da CID (Classificação Internacional de Doenças), e que foi injustamente demitido enquanto se encontrava, de fato, doente. O alcoolismo crônico é classificado, pela Organização Mundial de Saúde, como síndrome de dependência do álcool, cuja compulsão pode eliminar a capacidade de discernimento do doente.

A Justiça entendeu que a empresa deveria tê-lo afastado e encaminhado para tratamento médico pelo INSS e, assim, declarou nula a dispensa, determinou sua reintegração e concedeu-lhe, inclusive, estabilidade provisória de um ano, após a reintegração.

Não é de hoje que os tribunais têm pensado dessa forma. Nos últimos tempos, têm aumentado casos de reversão de demissão por justa causa em casos de embriaguez habitual por se entender que o alcoolismo é doença crônica.

Outra decisão, bastante comentada, foi proferida pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) no final de 2012, que condenou a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, revertendo a justa causa de um carteiro demitido por ter ofendido os colegas de trabalho. Segundo o que foi apurado, as ofensas foram proferidas quando o trabalhador estava sob o efeito de remédios controlados e álcool, e inclusive estava em licença para tratamento médico.

Em ambos os casos citados – nos quais a Justiça entende não ser possível a demissão por justa causa – há uma semelhança: não se trata de um episódio isolado de embriaguez, mas sim de alcoolismo, de dependência química. E, os casos em que o trabalhador é saudável e comparece bêbado ao serviço ainda são considerados falta grave, o que pode justificar a demissão.

Essa diferença entre as hipóteses é tema de um projeto de lei, que se arrasta no Senado, que pretende excluir a embriaguez habitual da relação de faltas graves, mantendo apenas a embriaguez em serviço e acrescentando que, nos casos de alcoolismo crônico, a demissão só se dê se o empregado se recusar a receber tratamento.

E, no meio da interpretação dessas situações – o que, convenhamos, não é fácil – está o empregador, que fica num dilema: demite o empregado, correndo o risco de ser condenado numa reintegração e em indenização por danos morais, ou mantém o trabalhador, torcendo para que ele não cause – e nem sofra – algum acidente de trabalho (e nem venha a causar outro prejuízo à empresa).

Então, como o empregador deve agir? A resposta não é simples.

De uma maneira geral, a Justiça tem entendido que a empresa deve esgotar os recursos e possibilidades disponíveis para preservar a saúde do trabalhador, deixando como último recurso a demissão. Até lá, recomenda-se encaminhar o trabalhador a algum programa de recuperação ou mesmo ao INSS, para que possa se reabilitar antes de voltar ao trabalho. Devem-se esgotar as medidas de restabelecimento da saúde do empregado antes de qualquer despedida (seja ela com ou sem justa causa).

E, se a questão for parar nos tribunais, caberá à empresa provar que se utilizou de todos os recursos possíveis para a recuperação do trabalhador e para a manutenção do contrato de trabalho.

Fonte - www.administradores.com.br



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Abertas Inscrições para Curso de Educadores 6ª Edição

Abertas Inscrições para Curso de Educadores 6ª Edição (20/11/2013)

A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD), do Ministério da Justiça em parceria com Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC) lançam a 6ª edição do Curso de Prevenção do Uso de Drogas para Educadores de Escolas Públicas. O Curso é totalmente gratuito e nesta edição será executado por várias universidades públicas, com início no primeiro trimestre de 2014. A primeira universidade a abrir vagas é a Universidade de Brasília – UnB, que nesse momento oferece 50 mil vagas para professores do ensino fundamental e médio de escolas públicas dos seguintes estados da Federação:

São Paulo, Espírito Santo, Distrito Federal, Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Bahia e Sergipe.

Os professores de outros estados da Federação serão contemplados com vagas oferecidas por outras universidades parceiras ainda nesse ano de 2013.
Esta oferta é parte integrante do Programa “Crack, é possível vencer”, que no eixo prevenção prevê ampla capacitação para profissionais das redes de educação, segurança pública, saúde e assistência social, além de conselheiros e lideranças comunitárias e religiosas.

A inscrição para o curso pode ser feita através do site http://educadores.senad.gov.br/inscricao.html

Autor - SENAD
Fonte - SENAD



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Unifesp recruta brasileiros para responder a pesquisa sobre drogas

Levantamento mundial ficará disponível online até o dia 20 de dezembro.

Estudo traçará perfil sobre consumo de álcool, tabaco e entorpecentes.

Unifesp recruta brasileiros para responder a pesquisa sobre drogas
A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) está convocando brasileiros a participarem de uma pesquisa mundial online sobre uso de drogas, chamada Global Drug Survey. O levantamento, que vai avaliar o perfil dessas pessoas e o padrão de consumo em vários países, estará disponível na internet até o dia 20 de dezembro. Os resultados devem ser divulgados em março de 2014.

Segundo a pesquisadora Clarice Madruga, do Instituto Nacional de Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas (Inpad), da Unifesp, o objetivo da pesquisa é mapear o uso de drogas em todo o mundo, saber como as pessoas têm acesso às substâncias (pela internet, em lojas, por meio de traficantes) e fazer os indivíduos pensarem sobre o próprio padrão de consumo. 

Brasil é o 2º consumidor mundial de cocaína e derivados, diz estudo Estudo diz que 1,5 milhão de pessoas usam maconha diariamente no país Consumo de álcool entre brasileiros se torna mais frequente, diz estudo

De acordo com Clarice, é possível preencher o questionário de perguntas diretas (com alternativas) em cerca de 20 minutos. Para iniciar, basta clicar na bandeira de Portugal, no canto direito da tela, e depois no ícone "Continue". Até as 18h15 desta quarta-feira (20), mais de 25,8 mil pessoas haviam participado. Só no Brasil, porém, será preciso de pelo menos 5 mil respostas para haver uma representatividade mínima dentro da amostra geral.

Ao se conhecerem melhor os preços praticados para venda de drogas, os locais de compra e outras características, será possível criar políticas de controle e prevenção, destaca Clarice. O trabalho é coordenado por um time independente de cerca de 35 países, e entre as universidades que lideram o estudo está o King's College de Londres.

"Dentro das perguntas, também já estão inseridas estratégias de redução de danos, com questões como: 'Se você toma ecstasy, já tentou dividir a pílula em uma dose menor? Sabia que o 'barato' pode ser o mesmo?'. Ou seja, a pesquisa também é educativa e acaba funcionando como uma campanha", analisa Clarice.

Detalhes do questionário
 
O levantamento inclui perguntas sobre o uso de drogas no último ano, no último mês e na última semana, a idade de início do consumo, como foi feita a aquisição da substância (onde encontrou e de quem comprou) e se usou algo e depois dirigiu.

Além disso, há questionamentos sobre onde a pessoa trabalha, como é sua personalidade, seu bem-estar geral, como ocupa o tempo livre (se faz atividade física) e qual é o prazer, a intensidade e os efeitos negativos que sente em relação às drogas.

Ao todo, o questionário abrange uma série de substâncias psicoativas, que vão desde álcool e tabaco (incluindo cigarro eletrônico) até entorpecentes como maconha, cocaína, crack, LSD, heroína, solventes, morfina, metadona e vários outros produtos sintéticos, mais novos. São citados, ainda, ayahuasca, energéticos, medicamentos para disfunção erétil (como Viagra e Cialis), para transtorno do deficit de atenção e hiperatividade (TDAH), como Ritalina, e para ansiedade ou depressão, como Diazepam, Valium, Xanax e Rivotril.

"Há também estimulantes e anfetaminas potentes que ganham apelidos como noz-moscada e sálvia, para driblar a lei. Usam-se nomes esquisitos como de temperos, adubos de plantas e sais de banho para serem registrados e se tornarem legais por algum tempo", explica a pesquisadora da Unifesp.

Fonte - Bem Estar

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